Mesmo fora do cargo, Isaú Fonseca segue na mira do Tribunal de Contas
Estande da prefeitura de Ji-Paraná na Rondônia Rural Show custou R$ 489 mil em 2024 e foi oferecido por R$ 277 mil em 2025
Estande da prefeitura de Ji-Paraná na Rondônia Rural Show custou R$ 489 mil em 2024 e foi oferecido por R$ 277 mil em 2025
Mesmo após a derrota nas últimas eleições, marcada por escândalos e rejeição popular, os rastros da gestão Isaú Fonseca continuam emergindo — agora com novas provas documentais reveladas pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO). A mais recente envolve a contratação do estande da Rondônia Rural Show Internacional 2024, que resultou em multas e responsabilizações administrativas.
Em 2024, a gestão Isaú contratou a empresa DS Comércio e Serviços Ltda. por R$ 489.447,00 para a montagem do estande institucional do município. Já em 2025, a mesma empresa ofereceu o mesmo serviço por R$ 277.980,00 à atual administração de Afonso Cândido. A diferença de mais de R$ 211 mil deixou evidente o que o TCE classificou como superfaturamento e simulação de concorrência .
Segundo o relatório técnico, o pregão foi conduzido com empresas ligadas por vínculos familiares, mesmo contador e até e-mail em comum, configurando licitação simulada. A contratação foi considerada um teatro com vencedor previamente definido.
O escândalo se agravou porque o serviço foi executado antes da homologação da licitação e sem contrato assinado, em violação direta à Lei nº 14.133/2021. O então prefeito Isaú Fonseca foi responsabilizado por homologar o processo apenas após a realização do evento, caracterizando erro grosseiro e desrespeito à legalidade. O então secretário de Indústria e Comércio, Klecius Modesto de Araújo, também foi multado por dispensar indevidamente o contrato e permitir a execução antecipada do serviço, sem respaldo jurídico.
O TCE aplicou multas ao ex-prefeito Isaú Fonseca, ao secretário Klecius Modesto e à empresa contratada, com fundamentações detalhadas no relatório técnico. A decisão reforça o juízo de que houve violação aos princípios da administração pública e consolida mais um escândalo oficialmente reconhecido da antiga gestão.
Enquanto isso, a atual gestão demonstrou que é possível contratar a mesma estrutura, com a mesma empresa, por quase metade do valor e com total transparência — desmontando mais um esquema do passado.
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