Semáyra Gomes do Nascimento, a chefona da Sugespe, onde os processos de pequenos fornecedores do Governo Marcos Rocha são travados
PORTO VELHO (RO) – A gestão do governador Marcos Rocha (União Brasil) tem sido alvo de severas críticas por estrangular financeiramente pequenos fornecedores, apesar do discurso oficial de apoio aos pequenos negócios. Empresários desse segmento denunciam que estão há meses sem receber pelos serviços prestados, enquanto continuam obrigados a recolher regularmente tributos sobre valores que sequer foram creditados.
De acordo com relatos, a situação evidencia um tratamento desigual. Enquanto os pequenos fornecedores amargam atrasos que chegam a ultrapassar seis meses, os grandes, que possuem maior poder político e de negociação, seguem com os pagamentos rigorosamente em dia.
A ordem cronológica de pagamentos, prevista na legislação para garantir a igualdade e a transparência, parece não estar sendo respeitada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), responsável pela fiscalização desses procedimentos, não tem se manifestado publicamente sobre a falha no cumprimento dessa obrigação.
Internamente, setores do governo atribuem os atrasos à ineficiência da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugespe), sob o comando de Semáyra Gomes do Nascimento. A pasta, que concentra uma superestrutura administrativa, é descrita por fornecedores como um “buraco negro” ou “triângulo das bermudas”, locais onde os processos são tragados, travados e, após meses, eventualmente reaparecem, sem explicações.
A Sugespe, responsável pela gestão dos gastos administrativos do Governo de Rondônia, conta com uma equipe composta por diversos coordenadores e diretores, mas a complexidade da estrutura não tem se traduzido em eficiência.
Estrutura da Sugespe:
Semáyra Gomes do Nascimento – Superintendente de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos.
Germano de Sousa Júnior – Direção Executiva.
Ricardo de Souza Lima – Administração do Palácio Rio Madeira.
Ivy Tarcis Zanella – Ouvidor Setorial.
Adriane Grangeiro de Araújo – Controle Interno.
Alexandro Miranda Pincer – Coordenador de Administração e Finanças.
Flavio de Oliveira Cordeiro – Coordenador de Gastos Administrativos.
José Augusto da Rosa Junior – Coordenador de Manutenção Predial e Engenharia.
Luiz Fernando de Camargo Alves – Coordenador das Unidades de Atendimento ao Cidadão (Tudo Aqui).
Apesar da robustez organizacional, pequenos empresários relatam que a Sugespe desconsidera sistematicamente a situação dos micro e pequenos empreendedores, que prestam serviços essenciais ao governo estadual. A morosidade administrativa compromete a saúde financeira desses negócios, gerando demissões e até fechamento de empresas, além de afastar possíveis novos parceiros comerciais.
O cenário atual, agravado no fim da gestão de Marcos Rocha, levanta questionamentos sobre a eficácia das políticas públicas de apoio ao empreendedorismo, frequentemente destacadas pelo governo estadual em discursos e campanhas publicitárias.
A pressão sobre a superintendente Semáyra Gomes do Nascimento e sua equipe aumenta, diante da necessidade urgente de regularizar os pagamentos e garantir que os fornecedores não permaneçam reféns de um sistema ineficiente e desorganizado.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
Jovem locutora de rádio morre em acidente de moto na BR-435 em Cerejeiras
PF apreende 62,4kg de cocaína durante operação contra tráfico de drogas em Ariquemes/R...
Justiça suspende nomeações de aprovados em concurso após MP devassar banca que funcion...
Justiça reduz penas de condenados pelo incêndio na boate Kiss