Quinze criminosos foram presos na manhã desta quarta-feira (5), durante a Operação Octopus, deflagrada pela Polícia Civil para prender membros de organização criminosa especializada em roubos, furtos e receptações de veículos e barcos em Porto Velho e no município de Guajará-Mirim. A ação foi coordenada pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio.
Durante o cumprimento das cautelares, 10 investigados foram presos na capital, incluindo o líder da organização Laio D.O.T. Em Guajará-Mirim, outros cinco alvos foram colocados atrás das grades, inclusive a irmã do chefe da organização criminosa, que atuava naquele município. Uma pessoa foi presa com arma de fogo.
Segundo o delegado Marcelo Resem, as investigações que resultaram na operação iniciaram em janeiro deste ano, quando três criminosos roubaram uma distribuidora na Zona Sul da capital. O bando levou R$ 50 mil, além de celulares, uma motocicleta. “Essa organização criminosa cometeu vários crimes na capital, em fevereiro, março e abril”, detalhou o delegado.
A Polícia descobriu durante as investigações que o bando criminoso furtou uma lancha e uma caminhonete S10, levou para Guajará-Mirim e cruzou para a Bolívia. “Nós conseguimos apurar que eles tentaram entrar no ponto de apoio do Banco Bradesco, em Jaci-Paraná, mas não conseguiram efetuar o roubo, além de outros crimes que foram delimitados ao longo do inquérito”, disse Marcelo Resem.
Ainda segundo o delegado, Laio, ero principal articulador, responsável por comandar todas as ações criminosas. “Ele quem decidia como os bens roubados ou furtados seriam atravessados para a Bolívia. O objetivo da organização criminosa é roubar em Porto Velho e levar para Guajará-Mirim, de onde é levado para o país vizinho”, explicou Marcelo Resem.
A irmão de Laio, que reside em Guajará-Mirim, chegou a guardar alguns bens roubados na casa dela. “Foi apurado que ela dava esse apoio logístico para os demais envolvidos na organização criminosa”, disse o delegado.
Os investigadores conseguiram descobrir ainda, que o bando entrou em uma empresa de comunicação, localizada em Porto Velho, e roubaram diversas impressoras de alto valor, que possivelmente podem ter sido levadas para a Bolívia.
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