A Polícia Federal de Ji-Paraná deflagrou na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Illusio, para cumprir mandados nas cidades de Nova União e Ouro Preto do Oeste, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de incêndio, desmatamento e invasão de terras em áreas da União.
Ao todo foram cumpridos três mandados prisão e três de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal de Ji-Paraná.
Após receberem informações de incêndio de grandes proporções na Reserva em Bloco do Assentamento Margarida Alves, localizada no município de Nova União, policiais federais realizaram diligências no local e confirmaram a ocorrência de queimadas, desmatamento e invasão de terras.
Os levantamentos realizados culminaram na identificação da liderança do grupo invasor, além da presença de um advogado apontado como o responsável por dar o aval à invasão que ocasionou o ilícito ambiental. O grupo é responsável por incendiar, desmatar e invadir a Reserva em Bloco do Assentamento Margarida Alves, segundo a PF.
As investigações apontam que os investigados induziram, por vezes em tons de ameaça, os invasores a incendiar, desmatar e ocupar o local, sob o pretexto de que a área seria regularizada junto ao INCRA e que aquela seria a última oportunidade de se adquirir terras, o que fez com que muitas pessoas acreditassem nas palavras do grupo criminoso.
De acordo com a PF, os investigados possuem residência fixa e não fazem parte de movimentos sociais sem-terra, o que corrobora com os indícios de que o interesse na aquisição das terras na Reserva em Bloco do Assentamento Margarida Alves tem o objetivo meramente de adquirir novas propriedades rurais sem desprender gastos financeiros ou lucrar posteriormente com possíveis vendas.
No local foi realizada perícia ambiental a qual constatou que a área degradada possui aproximadamente 1.663,1379ha, sendo o dano ambiental estimado em R$ 3.540.825,69. O custo para a recuperação ambiental da área foi calculado em R$ 2.959.373,96. Com isso o grupo gerou um prejuízo para União em torno de R$ 6, 5 milhões.
Durante as buscas, uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de fogo e um dos alvos não foi localizado, sendo considerado foragido da justiça.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato, invasão de terras, incêndio, desmatamento e associação criminosa.
O nome da operação está relacionado à ilusão, palavra que tem sua origem no latim e é derivada do termo Illusio, gerada no grupo invasor que acreditou nas palavras dos investigados de que os lotes adquiridos seriam regularizados.
A Polícia Federal continuará a investigação e apuração na tentativa de elucidar a real amplitude da associação criminosa, bem como identificar e indiciar todos os invasores.
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