PDT está querendo tumultuar eleição de Ji-Paraná

Por O Observador 14/11/2020 - 11:55 hs

Porto Velho, RO - Após comandar a cidade de Ji-Paraná, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, por quase 20 anos, o PDT tenta agora, na bacia das almas, tumultuarem as eleições para prefeito na cidade e impedir a virtual vitória de seus opositores.

A cartada final do partido está sendo a denúncia contra o ex-vereador e líder das pesquisas de intenção de voto, Isaú Fonseca (MDB), e dois de seus dois secretários, Raimundo Reigota (Procurador), e a secretária Sônia Reigota, esposa do procurador.

Através de uma Representação na 30ª Zona Eleitoral da cidade, a coligação “Ji-Paraná Não Pode Parar”, encabeçada pelo candidato Julian Cualdal Soares, tenta tumultuar a eleição na cidade e confundir os eleitores com denúncias infundadas para tentar prejudicar a campanha de seu opositor. 


Na Representação nº, a coligação formada pelo PDT, PL, PSB, PSDB, DEM, PSD e SOLIDARIEDADE, acusa o prefeito Isaú injustamente de utilização da máquina pública para a captação ilícita de sufrágio, e querem a todo custo usar a Justiça Eleitoral para incriminar o atual administrador com acusações infundadas. 


A verdade que a população de Ji-Paraná ainda não teve conhecimento é que o PDT não tem procuração para representar esses partidos contra a candidatura de Isaú e, portanto, a ação é nula. O PDT realizou uma segunda convenção e trocou sua vice, não tendo a anuência dos partidos coligados para fazer a mudança. 


Em outras palavras, o candidato do PDT, Julian Cualdal, não tem procuração nenhuma para representar os partidos da coligação que ele usou para confundir a Justiça Eleitoral. A própria candidatura de Julian está fadada ao fracasso e será impugnada porque os partidos que compuseram a primeira coligação, antes da troca da vice, não assinaram a Ata, e, portanto, ele não tem o reconhecimento dessas siglas para representá-las.